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segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Trauma Sexual Contra Crianças e Adolescentes - Gastão Ribeiro

O Trauma Sexual Contra Crianças e Adolescentes

A Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes podem ser divididas em várias categorias: o Abuso Sexual, Incesto, Pedofilia a Exploração Sexual Comercial das Crianças e dos Adolescentes - ESCCA

O Abuso Sexual
O Abuso Sexual é definido como uma situação em que uma criança ou adolescente é usado para a gratificação sexual de um adulto ou de um adolescente mais velho, baseada em uma relação de poder que pode incluir carícias, manipulação da genitália, mama ou ânus, exploração sexual, voyeurismo, pornografia e exibicionismo até o ato sexual com ou sem penetração, com ou sem violência. Pode incluir elementos de sadismo como flagelação, tortura e surras e exploração sexual com fins econômicos.

Pedofilia
É uma psicopatologia. Um desvio no desenvolvimento da sexualidade, caracterizado pela opção sexual por crianças e adolescentes de forma compulsiva e obsessiva. O pedófilo é na maioria das vezes, um indivíduo que aparenta normalidade no meio profissional e na sociedade geral. Para atender aos seus impulsos, ele pode atuar na própria família ou na sociedade.

Abuso Sexual sem contato físico
Este se diferencia de várias formas: Assédio sexual - Abuso sexual verbal - Apresentação de imagens pornográficas - Exibicionismo - Voyeurismo .

Abuso Sexual com contato físico

Inclui-se desde carícias, manipulação da genitália, mama, ânus, o voyeurismo, o exibicionismo, até o ato sexual, com ou sem penetração, com ou sem agressividade. São atos físicos que incluem desde caricias nos órgãos genitais, seios, nádegas, dentre outras partes do corpo, com a finalidade de estimulação sexual, até tentativas de relações sexuais, masturbação, sexo oral e penetração vaginal e anal (com ou sem penetração) ou induzindo-o a praticá-lo ou a presenciá-lo.

EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (ESCCA)
Caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e adolescentes, com fins comerciais e de lucro, seja levando-os a manter relações sexuais com adultos ou adolescentes mais velhos, seja utilizando-os para a produção de materiais pornográficos como revistas, filmes, fotos, vídeos, sites na Internet, etc.
São considerados exploradores os clientes que pagam pelos serviços sexuais e intermediários ou aliciadores, aqueles que induzem, facilitam ou obrigam crianças e adolescentes a se prostituírem. A ESCCA é considerada pela Organização Mundial de Trabalho ¬OIT como uma das piores formas de exploração do trabalho infantil. É uma das mais graves modalidades de violência sexual.
Observa-se que o envolvimento de crianças e adolescentes em situações de exploração sexual comercial se dá mediante uma relação desigual de poder entre as partes envolvidas - um adulto utiliza seu lugar de força e/ou autoridade para tirar proveito de uma criança ou adolescente. É primordial atentarmos para o fato de que, de acordo com o Art. 6° do ECA, crianças e adolescentes são consideradas "pessoas em situação peculiar de desenvolvimento. Dessa forma, em qualquer situação em que estejam envolvidos crianças ou adolescentes em atividade sexual comercial, pode-se considerar que há, no mínimo, um adulto explorador e negligente. É responsabilidade do adulto reconhecer e respeitar os limites de sua interação com o público infanto-juvenil.

A TERMINOLOGIA "PROSTITUIÇÃO INFANTO-JUVENIL" FOI SUBSTITUÍDA POR "EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES"

Prostituição é uma ação ou atividade que só pode ser protagonizada por um adulto, caracterizando-se, dessa forma, como uma opção. Uma criança ou um adolescente não podem optar pela prostituição, pois sua capacidade de escolha e de organização do próprio futuro ainda está em construção. Crianças e adolescentes envolvidos no mercado do sexo são induzidos por práticas criminosas de adultos.
Assim, crianças e adolescentes não são prostitutos(as), são prostituídos(as), ou seja, explorados sexualmente.

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